Escola
de Gestores
Especialização
em Coordenação Pedagógica
Cursista:
Geysson Flávio Maranhão Sousa
Refletindo sobre o Papel do Coordenador
A coordenação pedagógica foi uma
conquista na rede pública, em especial no Distrito Federal.
Partindo do trecho do texto de
Paulo Gomes Lima e outros, vamos
trabalhar algumas atribuições dos coordenadores e apresentar criticas e
melhorias para o desenvolvimento efetivo desse profissional o qual é de
fundamental importância para a escola.
O
Estatuto das escolas públicas do Distrito Federal diz em seu artigo abaixo o
seguinte sobre a Coordenação Pedagógica:
Art. 20. A Coordenação Pedagógica tem por
finalidade planejar, orientar e acompanhar as atividades didático-pedagógicas,
a fim de dar suporte à Proposta Pedagógica, promovendo ações que contribuam
para a implementação das Orientações Curriculares da Secretaria de Estado de
Educação em vigor.
Dessa
forma o acompanhamento ao professor é fundamental para que a coordenação
funcione, não somente nos dias de reunião coletiva como é feito nas escolas do
DF bem como nas individuais. É necessário que o coordenador acompanhe de perto
o professor. Dessa forma poderá ver com calma a dificuldade e se aproximar da sua
realidade em sala.
Para
que o coordenador funcione como um bom apoio, é necessário que ele conheça em detalhe a
proposta pedagógica da escola, selecione seus pontos fortes e fracos usando-os
sempre a seu favor e buscando um consenso com o grupo que esta coordenando e a
direção na escola.
Uma
dificuldade a ser vencida é a carência de material didático para o professor em
algumas escolas públicas para isso é necessário que o coordenador tenha acesso
livre junto aos membros da direção só assim ele poderá atingir o objetivo
desejado por ele e pelo professor.
Um
bom coordenador deve buscar a todo tempo alternativas para situações que
aparentemente não tem saída, transformando-se assim em um líder que ganhará o
respeito e a confiança do grupo de professores.
A
timidez ou mesmo a falta de preparo por parte de alguns coordenadores leva uma
descaracterização da sua função levando esse a ser um mero “bedel” da equipe de
direção, pois para garantir sua posição limita-se a fazer ou a desenvolver
ações proposta por tal equipe.
É
fundamental que o coordenador trabalhe mais próximo a comunidade escolar como o
todo. Saber o que tem necessidade de mudança mais urgente e fazer acontecer.
Nas reuniões deve ser voz ativa e permanente não pode ser simplesmente um
observador no processo. Os professores às vezes sentem-se perdidos em determinadas
situações e muitas vezes necessitam dessa voz para garantir o foco da mesma.
Outro ponto de grande
importância é saber qual é a real função do coordenador, ele sempre existiu no
imaginários de todas as pessoas envolvidas no processo pedagógico tal como cita
a professora Silva Augusta ( é formadora do Instituto Avisa Lá e
professora do Instituto Superior de Ensino Vera Cruz, em São Paulo) em uma reportagem a revista nova escola para
justificar essa importância: “O coordenador
pedagógico, muito antes de ganhar esse status, já povoava o imaginário da
escola sob as mais estranhas caricaturas. Às vezes, atuava como fiscal, alguém
que checava o que ocorria em sala de aula e normatizava o que podia ou não ser
feito. Pouco sabia de ensino e não conhecia os reais problemas da sala de aula
e da instituição. Obviamente, não era bem aceito na sala dos professores como
alguém confiável para compartilhar experiências.” Hoje esse contexto é diferente suas qualidades e sua
função é cada dia mais destacáveis, ele sempre de incentivar o uso de nova tecnologia, desenvolver ações
inovadoras, em fim ser um profissional diferenciado.
Procurar ser a cada dia mais participativo e compromissado com a
educação na instituição e não somente com o grupo da direção ou ser partidário
com o grupo de professores, torna a cada dia o coordenador uma peça imprescindível
nas instituições educacionais.
Fontes de Pesquisas:
Distrito Federal (Brasil). Secretaria de
Estado de Educação.
Regimento Escolar das Instituições
Educacionais da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal, 5ª. Ed – Brasília,
2009.
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