segunda-feira, 26 de março de 2012

Refletindo sobre o papel do coordenador pedagógico


Escola de Gestores
Especialização em Coordenação Pedagógica
Cursista: Geysson Flávio Maranhão Sousa   


Refletindo sobre o Papel do Coordenador
             
              A coordenação pedagógica foi uma conquista na rede pública, em especial no Distrito Federal.
              Partindo do trecho do texto de Paulo Gomes Lima e outros,  vamos trabalhar algumas atribuições dos coordenadores e apresentar criticas e melhorias para o desenvolvimento efetivo desse profissional o qual é de fundamental importância para a escola.
O Estatuto das escolas públicas do Distrito Federal diz em seu artigo abaixo o seguinte sobre a Coordenação Pedagógica:
Art. 20. A Coordenação Pedagógica tem por finalidade planejar, orientar e acompanhar as atividades didático-pedagógicas, a fim de dar suporte à Proposta Pedagógica, promovendo ações que contribuam para a implementação das Orientações Curriculares da Secretaria de Estado de Educação em vigor.
            Dessa forma o acompanhamento ao professor é fundamental para que a coordenação funcione, não somente nos dias de reunião coletiva como é feito nas escolas do DF bem como nas individuais. É necessário que o coordenador acompanhe de perto o professor. Dessa forma poderá ver com calma a dificuldade e se aproximar da sua realidade em sala.
Para que o coordenador funcione como um bom apoio,  é necessário que ele conheça em detalhe a proposta pedagógica da escola, selecione seus pontos fortes e fracos usando-os sempre a seu favor e buscando um consenso com o grupo que esta coordenando e a direção na escola.
Uma dificuldade a ser vencida é a carência de material didático para o professor em algumas escolas públicas para isso é necessário que o coordenador tenha acesso livre junto aos membros da direção só assim ele poderá atingir o objetivo desejado por ele e pelo professor.
            Um bom coordenador deve buscar a todo tempo alternativas para situações que aparentemente não tem saída, transformando-se assim em um líder que ganhará o respeito e a confiança do grupo de professores.
            A timidez ou mesmo a falta de preparo por parte de alguns coordenadores leva uma descaracterização da sua função levando esse a ser um mero “bedel” da equipe de direção, pois para garantir sua posição limita-se a fazer ou a desenvolver ações proposta por tal equipe.
É fundamental que o coordenador trabalhe mais próximo a comunidade escolar como o todo. Saber o que tem necessidade de mudança mais urgente e fazer acontecer. Nas reuniões deve ser voz ativa e permanente não pode ser simplesmente um observador no processo. Os professores às vezes sentem-se perdidos em determinadas situações e muitas vezes necessitam dessa voz para garantir o foco da mesma.
            Outro ponto de grande importância é saber qual é a real função do coordenador, ele sempre existiu no imaginários de todas as pessoas envolvidas no processo pedagógico tal como cita a professora Silva Augusta ( é formadora do Instituto Avisa Lá e professora do Instituto Superior de Ensino Vera Cruz, em São Paulo)  em uma reportagem a revista nova escola para justificar essa importância: “O coordenador pedagógico, muito antes de ganhar esse status, já povoava o imaginário da escola sob as mais estranhas caricaturas. Às vezes, atuava como fiscal, alguém que checava o que ocorria em sala de aula e normatizava o que podia ou não ser feito. Pouco sabia de ensino e não conhecia os reais problemas da sala de aula e da instituição. Obviamente, não era bem aceito na sala dos professores como alguém confiável para compartilhar experiências.”  Hoje esse  contexto é diferente suas qualidades e sua função é cada dia mais destacáveis, ele sempre de incentivar o uso de nova tecnologia, desenvolver ações inovadoras, em fim ser um profissional diferenciado.
         Procurar ser a cada dia mais participativo e compromissado com a educação na instituição e não somente com o grupo da direção ou ser partidário com o grupo de professores, torna a cada dia o coordenador uma peça imprescindível nas instituições educacionais.


Fontes  de Pesquisas:

Publicado em NOVA ESCOLA GESTÃO ESCOLAR, Edição 192, MAIO 2006
Distrito Federal (Brasil). Secretaria de Estado de Educação.
Regimento Escolar das Instituições Educacionais da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal, 5ª. Ed – Brasília, 2009.
     

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